sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Avião com ajuda humanitária para a Venezuela chega a Boa Vista

                    Avião com ajuda humanitária para a Venezuela chega a Boa Vista
                  Aeronave da FAB pousou na capital às 10h20 desta sexta-feira (22).


O sumiço veio na esteira de uma série de acusações, por parte das autoridades chinesas, de que Fan estaria entre artistas que incorreram no crime de evasão de impostos – não por coincidência, mesma acusação de que foi vítima, alguns anos atrás, o artista plástico e opositor ferrenho do regime comunista Ai Weiwei. Fan Bingbing não é vista em público desde o começo de junho, quando publicou numa rede social que tinha visitado um hospital infantil no Tibete – região cujas ambições separatistas são reprimidas com mão forte pelo governo chinês.

O avião com a ajuda humanitária para a Venezuela chegou a Boa Vista às 10h20 (horário local) desta sexta-feira (22). Os produtos serão levados de caminhão com motoristas brasileiros até Pacaraima, cidade brasileira na fronteira com a Venezuela, que está fechada nesta manhã.

A aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) chegou a capital com 22,8 toneladas de leite em pó e 500 kits de primeiros-socorros.

Os primeiros insumos para a ajuda, com 51 toneladas de arroz e açúcar, já chegaram de caminhão nessa quinta (21) na capital. Os mantimentos estão armazenados na sede da Base Aérea, a Ala 7, em Boa Vista.

Por ordem do presidente Nicolás Maduro, a fronteira da Venezuela com o Brasil foi fechada às 20h (21h de Brasília) dessa quinta. Venezuelanos não podem atravessar a fronteira a pé e nem de carro. No entanto, vários grupos têm usado rotas alternativas no entorno da BR-174, em Pacaraima, bloqueada pela Venezuela.

O fechamento da fronteira é para tentar barrar a ajuda humanitária oferecida pelos EUA e por países vizinhos, incluindo o Brasil, após pedido do autoproclamado presidente interino Juan Guaidó.

A Rússia e a China, que apoiam o regime de Maduro, afirmaram que a entrada de ajuda humanitária na Venezuela pode criar conflitos.

Nessa quinta, o porta-voz do presidente Jair Bolsonaro, Rêgo Barros, disse que a ajuda humanitária estava mantida e explicou que, a partir da fronteira, os medicamentos e os alimentos deverão ser transportados por motoristas venezuelanos. Eles entrarão em território brasileiro para buscar a ajuda.



fonte:G1

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